Pular para o conteúdo

Marcelo Bittencourt

Dos jornais às armas: trajectórias da Contestação Angolana

Análise do surgimento de uma postura reivindicativa mais contundente por parte dos crioulos angolanos face à sua crescente marginalização económica e social implementada pelas autoridades coloniais e agudizada a partir de finais do século XIX. Seguindo esse trajecto avança pelo colonialismo do período salazarista em Angola e defronta a questão da oposição entre os termos assimilado e crioulo. O percurso termina com o incrementar dessa contestação e a consequente ruptura com a legalidade, configurando o início dos movimentos de libertação.

Bittencourt, Marcelo. Dos Jornais às Armas. Trajectórias da Contestação Angolana. 1. ed. Lisboa: Vega, 1999. v. 1. 229p.
Bittencourt, Marcelo. “Estamos Juntos!” O MPLA e a luta anticolonial (1961-1974). Luanda: Kilombelombe, 2008. v. 2. 710p.
Bittencourt, Marcelo. Jogando no campo do inimigo: futebol e luta política em Angola. In: Mais do que um jogo: o esporte e o continente africano. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010.
Bittencourt, Marcelo. Nacionalismo, estado e guerra em Angola. In Ferreras, Norberto O. (org) A questão nacional e as tradições nacional-estatistas no Brasil, América Latina e África, Rio de Janeiro: FGV, 2015.
  • Bittencourt, Marcelo. Reflexões atlânticas: perspectivas e abordagens sobre a história da África. In Diálogos historiográficos: memória, história e tempo presente no Brasil e na Argentina. São Paulo: Letra e Voz, 2023.
  • Bittencourt, Marcelo. Violência extrema na guerra de libertação angolana. In: Portugal e os 60. anos da guerra em África. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2022.
  • Bittencourt, Marcelo; Marzano, Andrea; Melo, Victor. History of Sport in Lusophone Africa. In Oxford Research Encyclopedia of African History, 2021.
  • Bittencourt, Marcelo. Ataques em Luanda, 1961. In As voltas do passado. A guerra colonial e as lutas de libertação. Lisboa: Tinta da China, 2018.
  • Bittencourt, Marcelo. O 25 de Abril r o MPLA. In Depois dos Cravos: liberdades e independências. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017.
  • Bittencourt, Marcelo. Diversidade, escolhas e contextos nas memórias da Casa dos Estudantes do Império. In Casa dos Estudantes do Império: dinâmicas coloniais, conexões internacionais, Lisboa: Edições 70, 2017.
  • Bittencourt, Marcelo. Nacionalismo, estado e guerra em Angola. In Ferreras, Norberto O. (org) A questão nacional e as tradições nacional-estatistas no Brasil, América Latina e África, Rio de Janeiro: FGV, 2015.
  • Bittencourt, Marcelo. Jogando no campo do inimigo: futebol e luta política em Angola. In: Mais do que um jogo: o esporte e o continente africano. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010.
  • Bittencourt, Marcelo. “Estamos Juntos!” O MPLA e a luta anticolonial (1961-1974). Luanda: Kilombelombe, 2008. v. 2. 710p.

ARTIGOS


Felipe Paiva

Indômita Babel – Resistência, colonialismo e a escrita da história na África

“Será que o termo resistência tinha o mesmo significado nos anos 1960, 1970, 1980 e 1990?”. O historiador Felipe Paiva traz o debate acerca do conceito e suas vertentes no livro Indômita Babel, novo lançamento da Eduff. Com experiência no estudo de História da África, Paiva enriquece a obra ao desenvolver a polifonia conceitual que entremeia o termo “resistência”. O objetivo é demonstrar que resistência é um processo e, com isso, abrir uma discussão teórica, problematizada pelas diferentes tendências historiográficas que abordam as iniciativas anticoloniais no continente africano.  A publicação é arquitetada para ser caminho de problematização das questões propostas, a partir do entrelaçamento de múltiplos estudos. De forma sucinta e instigante, Paiva aborda o tema de maneira diferenciada, e encara a obra de modo contextualizado, com olhos que se voltam para trás, mas também adiante.

ARTIGOS


Alexsander Gebara

História das Mercadorias: trabalho, meio ambiente e capitalismo mundial (séculos XVI-XIX)

Na publicação organizada por Alexsander Gebara e Leonardo Marques, o leitor acompanha a história de diferentes mercadorias – organizadas em cinco grandes grupos (estimulantes, alimentos, óleos, tecidos e minerais) – e algumas das diferentes abordagens teórico-metodológicas que têm inspirado os estudos históricos centrados na forma elementar que move, em palavras de Karl Marx, as sociedades capitalistas.

Os capítulos vão da análise macro de localidades específicas a esforços para rastrear a extensão global de cadeias mercantis em determinados recortes temporais, com jogos de escalas e comparações formais e integradas.

Com autoras e autores em diferentes momentos de suas formações e trajetórias, os autores esperam que o resultado final seja tanto uma introdução para quem se interessa pelo tema, quanto um estímulo a novas pesquisas e trabalhos, focados na compreensão da conformação da economia-mundo capitalista.

Gebara, Alexsander Lemos De Almeida; Marques, Leonardo. História das Mercadorias: trabalho, meio ambiente e capitalismo mundial (séculos XVI-XIX). 1. ed. São Leopoldo: Casa Leiria, 2023. v. 1. 672p.
Gebara, Alexsander Lemos De Almeida. A África De Richard Francis Burton. 1. Ed. São Paulo: Alameda, 2010. V. 1. 256p.
Bittencourt, M. (Org.) ; Ribeiro, A. V. ; Gebara, Alexsander Lemos De Almeida (Org.) . África Passado E Presente: II Encontro De Estudos Africanos da UFF. 1. Ed. Niterói: Ppghistória-Uff, 2010. V. 1
Gebara, Alexsander Lemos De Almeida; Ribeiro, A. V. (Orgs.) Estudos Africanos: Múltiplas Abordagens. 1. Ed. Niterói: Eduff, 2013. V. 1. 436p.

ARTIGOS